Breve visita ao passado...

Semana passada voltei no tunel do tempo e revi uma pessoa que ja fez parte da minha historia. Nao nos viamos ha meses, embora nos falassemos de vez em qdo, mas sempre que ha quimica, nao importa qto tempo vc fique longe. É bater o olho e literalmente, ja era...Nao foi bom, foi otimo. Acordei revigorada e sem nenhum milesimo de arrependimento. Afinal, deu vontade mesmo...qual o problema? Passei a sexta mto bem e, mas durante o final de semana, certos flashes daquela noite insistiam em voltar a mente.

Ai vc se questiona pq nao pode simplesmente pegar a droga do telefone e ligar, dizer sem rodeios que esta a fim de outra noite daquelas...ou entao, usar a sutileza e enviar um recadinho via sms. É claro que nao fiz nada disso, embora tivesse certeza de que ele viria, mesmo tendo comentado que iria a uma festa no sabado. No fundo da aquela raivinha de saber que ele ta having fun, e vc la no seu mundinho.

Resolvi desviar o pensamento para outras coisas, outras fantasias, outros homens. Acordei melhor hoje e nao pretendo entrar em contato com ele por esses dias (embora algo me diga que ele vai telefonar). A questao, portanto, é saber equacionar uma noite de prazer sem compromisso e sem futuras cobranças, ao desejo quase sempre feminino de querer prolongar essa mesma noite, de querer transforma-la em um cinema no dia seguinte, de um DVD no sabado a noite.

Todos sabemos que nossa linguagem nesse caminho é diferente. Para ele uma noite como aquela de vez em qdo é suficiente. Pra gente sempre ha um desejo incosciente de querer extender a coisa toda. Dai que em milhares de pensamentos, a gente vai tentando viver na medida do limite ideal. Que nao fique demais pra mim e nem sufocante para o outro. Que preencha (no literal) minhas lacunas, sem que despreencha a rotina do outro. Achar o tom certo, a medida perfeita. Isso sim é que é dificil. A.G.