terça-feira, 30 de setembro de 2008

Minha avó

Acordei com saudades da minha avó. Me peguei pensando nela antes mesmo de acordar e to assim ate agora. Ela morreu ha 18 anos e, mesmo assim, eu sinto falta. Nao é algo constante, mas todas as vezes que lembro dela, tento me recordar do cheiro que ela tinha. Cada vez que o tempo passa, vai ficando mais dificil me lembrar desse cheirinho que eu adorava. Engraçado como a gente so valoriza certas coisas com a maturidade. Antigamente eu achava chato ela pegando no meu pé, me fazendo comer coisas que eu nao gostava, me proibindo de ver tanta televisao, etc etc. Hoje daria o mundo para ter isso de novo...ela se chamava Luiza e era mae da minha mae.

Ha 10 anos eu nao sei o que é ter avô ou avó...perdi os quatro, sendo que tres de morte morrida (doenças). Minha avó Luiza, forte e viva como um touro, morreu atropelada ha meia quadra da casa dela, em pleno dia 31 de dezembro. Ela estava em Londrina (Parana) com meu avô desde o natal, mas resolveu voltar antes e nos fazer uma surpresa. Foi atropelada por alguem X que corria em alta velocidade. Lembro ate hoje da surpresa da minha mae qdo bateram la em casa para dar a noticia.

Sinto a falta dela, do macarrao caseiro, do calor do colo, dos olhos verdes e brilhantes. Nao ha como compensar essa falta, pq nada substitui. É isso, acordei com saudades da minha avó. A.G.

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